O que é a série Mosaicos? A mais conhecida arte bizantina são os mosaicos: Pequenos pedaços de pedra, formando uma figura perfeita. Inspirados nessa analogia do ladrilho é que a Série “Mosaicos” busca juntar os pedaços do Antigo testamento, contidos na imagem do Novo testamento. A carta aos hebreus é a epístola do Novo Testamento que faz a ponte de ligação entre judaísmo e cristianismo.. É uma série oportuna para todo aquele que deseja compreender a fé cristã em suas raízes. Convidamos você a participar da nova série de meditações dominicais: “Mosaicos – Compreender a fé a partir das raízes hebraicas”
Lembrem- se dos primeiros dias, depois que vocês foram iluminados, quando suportaram muita luta e muito sofrimento. Algumas vezes vocês foram expostos a insultos e tribulações; em outras ocasiões fizeram- se solidários com os que assim foram tratados. Vocês se compadeceram dos que estavam na prisão e aceitaram alegremente o confisco dos seus próprios bens, pois sabiam que possuíam bens superiores e permanentes.
Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada. Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu; pois em breve, muito em breve
“Aquele que vem virá, e não demorará.
Mas o meu justo viverá pela fé.
E, se retroceder, não me agradarei dele”.
Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que crêem e são salvos.
Refletimos sobre a utilidade da fé nos leva a pensar como e por que às vezes a fé é escolhida como utilitária. Muitas vezes somos levados a pensar que o sofrimento é resultado do desamor de Deus, do Seu descontentamento ou da falta de fé de nossa parte.
Acabamos pensando desta forma por termos uma fé infantil – entendendo-a como uma força capaz de resolver e mudar as circunstâncias.
Com esta mensagem trazida diretamente do coração de Deus para o nosso, fomos convidados a olhar para fé como sendo um condutor para uma vida confiante, independente de todas as circunstâncias, por que é firmada no próprio Deus – Vivo – Presente.
Precisamos conceituar nossa fé a partir de Cristo – O Todo Poderoso que se dispôs (por amor) a nascer numa manjedoura, viver durante trinta anos como um homem comum, e exercer um ministério de servo que findou numa cruz, quebrando todos os paradigmas e expectativas de sua época, mas que venceu TODAS as tentações e finalmente venceu a morte. Este mesmo Deus que cumpre o que diz – virá novamente – triunfará sobre TODA injustiça para sempre – eis aí a razão de nossa fé. O convite é para que busquemos uma fé que nos leve a crer não no que vemos, mas sim que o que não vemos é mais real. Recebemos o convite para buscarmos uma fé que nos leve a compreender o coração de Deus e consequentemente a nos posicionar na construção de uma nova realidade.
Nossa fé deve ser o elo entre nós e Deus. Deve nos levar a transcender os nossos sonhos, pois os sonhos de Deus passam a fazer parte de nossa existência. Nossa fé deve nos conduzir a uma postura de oposição a opressão a injustiça.
Nossa fé deve nos capacitar a transcender nossas limitações e nos levar a luta pelo bem e pela justiça, deve nos levar a encontrar sentido na busca de uma mudança significativa da cultura que nos rodeia. Nossa fé deve nos envolver a ponto de encontrarmos nela capacitação para mudar o roteiro que está escrito em nós (nosso histórico emocional pessoal) e assim estarmos sendo gradativamente capacitados para mudar o mundo.
Para que encontrarmos esta fé podemos: olhar para trás e perceber na história os testemunhos de fé, não minimizar o valor da fé, agindo de qualquer modo, olhar para nosso interior, de forma bem realista para que se possa livrar de tudo
o que atrapalha e olhar para Jesus – autor e consumador de nossa fé, perceber que o amor e a possibilidade de nos ver no céu – capacitou a Ele suportar a cruz – Ele viu na “crise” a oportunidade, nos convidando (ao olharmos para Ele) a olhar para os sofrimentos e dores como oportunidades didáticas e capacitadoras. Com esta reflexão somos convidados a fazer da nossa luta e dor algo que valha a pena para algo muito maior. Precisamos tomar a decisão de mudar os nossos caminhos – tornando-os retos, e a perceber o que está impedindo de desfrutar uma vida em paz.
Precisamos buscar estar sempre reconciliados com a santidade e não trocar o que é efêmero pelo que permanecerá.
O convite que esta reflexão preciosa nos trouxe é para que não deixemos que as ilusões ocupem o lugar do que é verdadeiro – eterno. Precisamos buscar TODOS os dias manter nossa fé de modo que nos conduza pela vida até que cheguemos ao glorioso encontro com Deus.
2- Qual a diferença entre a utilidade da fé e uma fé utilitária?
3- Como você descreveria a fé que é capaz de gerar autonomia (emocional) das circunstâncias? Como alcançá-la?
Que a percepção do amor de Deus, que a aceitação de Suas atitudes em nossa direção possam nos mover a uma caminhada confiante e feliz, totalmente autônoma da cultura ou circunstâncias.
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