O que é a série Mosaicos?

A mais conhecida arte bizantina são os mosaicos: Pequenos pedaços de pedra, formando uma figura perfeita.

Inspirados nessa analogia do ladrilho é que a Série “Mosaicos” busca juntar os pedaços do Antigo testamento, contidos na imagem do Novo testamento. A carta aos hebreus é a epístola do Novo Testamento que faz a ponte de ligação entre judaísmo e cristianismo.. É uma série oportuna para todo aquele que deseja compreender a fé cristã em suas raízes. Convidamos você a participar da nova série de meditações dominicais: “Mosaicos – Compreender a fé a partir das raízes hebraicas”

• Texto Bíblico da reflexão

  Hebreus 12:18-24
  Vocês não chegaram ao monte que se podia tocar, e que estava em chamas, nem às trevas, à escuridão, nem à tempestade, ao soar da trombeta e ao som de palavras tais, que os ouvintes rogaram que nada mais lhes fosse dito; pois não podiam suportar o que lhes estava sendo ordenado:“Até um animal, se tocar no monte, deve ser apedrejado”. O espetáculo era tão terrível que até Moisés disse:“Estou apavorado e trêmulo!”
  Mas vocês chegaram ao monte Sião, à Jerusalém celestial, à cidade do Deus vivo. Chegaram aos milhares de milhares de anjos em alegre reunião, à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus. Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens, aos espíritos dos justos aperfeiçoados, a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel

• Resumo da mensagem

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  Temos sido conduzidos a uma análise prática e profunda do teor e profundidade de nossa fé. Na semana passada estivemos estudando sobre para que serve nossa fé. Vimos que ela só pode servir se for vista e vivida se focada no autor e consumador dela = Jesus Cristo. Hoje estaremos comparando duas “fotografias” Uma do monte Sinai, onde sua revelação mostra o acesso impossível ao Pai, e a outra do monte Sião, onde de Jesus Cristo nos trás uma nova lente, pois Ele é a possibilidade de livre acesso. E através desta “nova lente” podemos perceber um Deus não mais assustador e distante e sim aquele que anula pessoalmente a distância que o pecado gerou entre Deus e os homens. Ele pessoalmente veio ser o caminho que nos conduz a vida, uma vida que focada nEle não é abalada pelas circunstâncias. Temos visto através destes estudos de Hebreus, o cuidado de Deus para que seu povo possa passar pela vida e suas tribulações com sua fé salvaguardada quando esta não é uma “alavanca” – um acessório e sim um estilo de vida, o eixo central da vida. Ao nos depararmos com os heróis da fé revelados neste livro, percebemos que o nosso conceito de vitória precisa ser revisto, pois eles venceram não porque tiveram as circunstâncias ao
  seu redor modificadas, mas sim porque em meio a circunstâncias terríveis permaneceram firmes por terem sua fé como eixo central, uma fé que influencia e não é influenciada. Uma fé que não era guiada por vista, mas na certeza do que não era visto. Recebemos um “convite” muito importante: percebermos individualmente onde nossa fé está conectada? Fomos levados a analisar de forma profunda em quem ou no que temos firmado nossa fé? Em um relacionamento com Deus (através de Seu filho)? Ou em regras? Ou no que está em nossa volta? Para que possamos desfrutar de uma fé como eixo central é preciso que tenhamos uma experiência pessoal (intransferível) com Ele, pois mentalmente Ele é inatingível, inalcançável, mas através de Seu Filho podemos percebê-lo conosco todos os dias (independentemente de como sejam). Quando nossa fé deixa de ser um acessório, não transitamos mais nos ambientes de causa e efeito, mas sim na graça e na misericórdia. Quando nossa fé tem a Cristo como eixo, Mamom sai da categoria de deus e ocupa o lugar que lhe é devido, Não corremos o risco de ser dominados pelo amor ao dinheiro (que é a raiz de todos os males). Quando temos uma fé vetorizada não só nossa relação o com a vida e as circunstâncias mudam como também nossa relação com o dinheiro, com os nossos líderes e também nossas relações fraternais. Passamos a ver a vida, as provisões e relações pela ótica daquele em quem depositamos nossa confiança, a essência de nossa alma. Passamos a entender o significado real do que é fazer parte de uma comunidade, do corpo, passamos a valorizar a vida que nos cerca pelo prisma dos valores do Pai.

• Perguntas de reflexão

  REFLEXÃO:

  1. Comente qual a diferença que você vê entre uma fé-acessório e uma fé-eixo:

  2. Quais as mudanças que ambas produzem em nós?

  3. No que e como a fé muda suas relações, com Deus, com a vida, com seus líderes e irmãos?

  Proposta: Pense em um eixo (mentalize-o) e responda:

  Quais os passos que podemos dar na direção de uma fé que muda nossa essência?